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Quando o Trabalho Adoece: como fortalecer relações e prevenir a violência psicológica.

Atualizado: há 6 dias


Uma jovem mulher adulta tapa o rosto e há vários elementos ao redor direcionados a ela, como olho, boca aberta, interrogação, emoticon triste e setas.

Aquela ironia em reunião, a exclusão sutil, a desqualificação constante. Isso não é "apenas estresse". É violência psicológica. Mais comum e destrutiva do que se imagina.


Violência psicológica é o uso intencional do poder, verbal, não verbal ou simbólico, que causa sofrimento emocional, constrangimento ou desgaste psicológico a alguém no trabalho. O cerne é o desequilíbrio de poder. Não é um desentendimento entre iguais, mas uma dinâmica em que alguém se sente encurralado e sem possibilidade de defesa.


Reconhecer os sinais é o primeiro passo. A violência psicológica se manifesta através de humilhações ou ironias constantes, ameaças veladas sobre a estabilidade no emprego, exclusão ou isolamento social, manipulação e vigilância excessiva, e a desqualificação profissional sistemática. Se você se identifica com essas situações, valide seu desconforto e peça ajuda.


Os danos dessa violência são intensos e duradouros. Comprometem a autoestima e a iniciativa, reduzem a atenção e a memória, e podem levar a transtornos de ansiedade, depressão, burnout, a uma forte vontade de evasão ou afastamento do trabalho e, em casos extremos, ao risco de ideação suicida.


A solução, no entanto, não é apenas individual. É coletiva e cultural. Para enfrentar e prevenir, é essencial promover relações baseadas em respeito, transparência e reciprocidade, criar uma cultura de intolerância à humilhação e estabelecer canais seguros de escuta e acolhimento para as queixas.


Então, não normalize a violência psicológica. Ambientes profissionais saudáveis são construídos todos os dias, com escolhas conscientes de cooperação, mutualidade e cordialidade.

 
 
 

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